quarta-feira, 9 de setembro de 2009

um convite à sensibilidade corporal



Cabelos humanos tornam-se trama e urdidura para a troca entre os corpos. Vestimentas capilares, que vão da peça de roupa íntima tecida com os próprios cabelos da artista aos adornos construídos com doações, buscam corpos dispostos a sentir. Vestir cabelos pretende uma espécie de ritual doméstico, requer espaço íntimo e um tempo mítico. O espaço configura-se em função do tempo individual do corpo, tempo das mãos que tecem os cabelos e do corpo que é capilarmente despido. Tempo de vestir, de olhar-se no espelho, de crescer os cabelos e cortar novamente, tempo que materializa a obra através do eu no outro.

vista meus cabelos - Ateliê - Belo Horizonte
12 de setembro de 2009 - a partir das 14 horas

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